5 maiores ameaças digitais em 2022

Nos últimos anos, o advento da pandemia de Covid-19 exigiu que as empresas remodelassem suas jornadas de trabalho ao home office (por diversos motivos, mas com a principal finalidade de reduzir o contágio do vírus e deixar os colaboradores em segurança).

Com essa mudança, as organizações acabaram ficando mais vulneráveis a ameaças digitais. Seja o ataque a máquinas ou o furto de informações sigilosas sobre o negócio, a verdade é que, para se protegerem, as organizações precisaram desenvolver diversos mecanismos de defesa e boas práticas de acesso à internet.

Para este ano, a expectativa é que, após o período de riscos e adaptações, as empresas estejam mais habilitadas para lidar com essas diversas ameaças digitais, de acordo com o relatório divulgado pela Trend Micro. O levantamento revela, ainda, que, trabalhar com pesquisas, estabelecer uma visão de futuro e aplicar soluções de automação são fatores importantes para que as companhias consigam responder de forma assertiva às ameaças virtuais.

Nesse sentido, para uma defesa ainda mais eficiente, buscar informações sobre as principais ameaças digitais é, sem dúvidas, uma maneira de se precaver, reforçando a proteção cibernética das empresas. Pensando nisso, separamos algumas das principais ameaças que as organizações devem estar atentas, a fim de estabelecer mecanismos de defesa. São essas:

1. Ransomware

Um método de “extorsão” digital, o ransomware é um software malicioso que criptografa arquivos importantes no armazenamento local e de rede e exige um resgate para descriptografar os arquivos. A prática foi bastante utilizada nos últimos anos e, para 2022, ainda segue como grande tendência entre os criminosos, se sofisticando cada vez mais. Com isso, as soluções de segurança digital terão que desenvolver novas formas de mitigar essas ameaças.

2. Fraudes com QR Code

Atualmente, o QR Code é utilizado para diversos tipos de golpes, como em pagamentos via PIX ou com a utilização da tecnologia para levar vítimas a endereços digitais maliciosos, em que golpes de phishing podem ocorrer. Para evitar esse tipo de fraude, é fundamental não escanear códigos vindos de fontes estranhas. No caso de pagamentos, por sua vez, é necessário checar todas as informações antes de concluir qualquer transação.

3. Infostealers

O Infostealer é um Trojan (popularmente conhecido como Cavalo de Troia) que rouba informações. Ele é uma ameaça para a privacidade, que usa a sua funcionalidade de keylogger (ação de gravar ou registrar as teclas pressionadas em um teclado) para coletar informações confidenciais, como senhas, números de cartões de crédito e dados de bancos online. Para ativar esse malware, o usuário clica em um link malicioso que o induza a instalar manualmente o software infectado.

4. Malware em dispositivos móveis

Em 2022, os criminosos poderão desenvolver métodos ainda mais efetivos para propagar vírus em celulares, por exemplo, visando obter informações bancárias e pessoais dos usuários. A mudança para o trabalho remoto, por sua vez, potencializou o número dessa prática. Com isso, os hackers aproveitam o aumento do uso de aplicativos de carteira digital e plataformas de pagamentos para explorar esse cibercrime.

5. Golpes com criptomoedas

Os golpes com criptomoedas também devem crescer em 2022. Atrás de dinheiro, os hackers veem na popularidade das moedas digitais um grande alvo e oportunidade. O método de fraude mais recorrente é a criação de empresas de investimento que garantem rentabilidade milagrosa. Após os usuários comprarem as moedas, as supostas companhias somem. Para se proteger desse crime, é importante pesquisar sobre o histórico e reputação da empresa de investimento antes de qualquer aplicação financeira. É essencial, sobretudo, desconfiar de promessas de ganhos fáceis.

Você conhece alguma outra ameaça digital que estará em evidência neste ano? Não deixe de comentar aqui com a gente e aproveite para acompanhar outros conteúdos no nosso blog!