Apagão das redes sociais atinge pessoas por todo o mundo
Sem acesso as redes sociais WhatsApp, Facebook e Instagram, devido a uma pane que durou cerca de seis horas, uma média de 2,8 bilhões de pessoas foram atingidas.
Luiz Penha
Head de Operações e Infraestrutura de TI • 13 de outubro de 2021 às 11:47
Na primeira semana de outubro de 2021, o mundo testemunhou uma das maiores falhas já registradas nas principais plataformas de redes sociais. A instabilidade simultânea do WhatsApp, Facebook, Messenger e Instagram afetou milhões de usuários em diferentes continentes, evidenciando não apenas a dependência digital global, mas também os riscos associados à segurança de dados e validação de identidade em ambientes conectados.
O que aconteceu? Uma pane global nas redes sociais
De acordo com o Downdetector, ferramenta que monitora a atividade de plataformas digitais em tempo real, essa foi a maior falha já registrada, com 10,6 milhões de notificações de usuários afetados. No Brasil, a interrupção ocorreu por volta de 12h30, mesmo horário em que regiões como Washington (EUA) e Paris (França) enfrentaram o problema.
Durante a falha, o Twitter — rede que não faz parte do grupo Meta (antigo Facebook) — foi um dos únicos canais disponíveis para repercussão. Segundo a CNN Brasil, em apenas seis horas, 2,5 milhões de brasileiros mencionaram o WhatsApp na plataforma.
Impactos financeiros e operacionais: além do que se vê
O Facebook, Instagram e Messenger voltaram a funcionar por volta das 18h40, enquanto o WhatsApp apenas se estabilizou por volta das 20h. As consequências, no entanto, ultrapassaram o tempo de inatividade. O valor de mercado da Meta sofreu uma queda significativa, com ações recuando 4,89% na Nasdaq, representando uma perda de US$ 6 bilhões no patrimônio de Mark Zuckerberg.
Mas não foi só o fundador do grupo Meta quem teve prejuízos. Diversos negócios digitais, especialmente empresas que utilizam essas plataformas como canais primários de atendimento, vendas e marketing, viram suas operações paralisadas.
Isso reforça um ponto crítico: a necessidade de estratégias robustas de validação, autenticação e antifraude digital que não dependam unicamente de redes sociais para funcionar com segurança e autonomia.
O que causou a falha? Indícios apontam para problemas no DNS
Embora o Facebook não tenha confirmado a origem exata da falha, especialistas indicam que o problema foi provavelmente relacionado ao Sistema de Nomes de Domínio (DNS), um elemento essencial para que navegadores encontrem os servidores corretos.
Uma falha no DNS pode não apenas derrubar sistemas como também abrir brechas para ataques cibernéticos e tentativas de invasão, comprometendo a integridade e a autenticidade das conexões digitais.
O que aprendemos sobre segurança digital e validação antifraude?
Em um mundo onde negócios operam cada vez mais no ambiente digital, confiar exclusivamente em plataformas de terceiros para comunicação e validação de identidade representa um risco.
Aqui, destacam-se dois pontos fundamentais para a prevenção de fraudes e proteção de dados sensíveis:
1. Ter sistemas de validação independentes e robustos
Empresas precisam adotar soluções próprias de verificação de identidade, documentação e comportamento digital. Com as soluções da Nextcode, é possível realizar processos como:
- Onboarding digital com validação antifraude
- Documentoscopia automatizada
- Facematch e liveness detection
- Checagem de antecedentes e dados em bases públicas
- Validação de documentos com OCR inteligente
Tudo isso com respostas em tempo real, inteligência artificial aplicada e integração via API, sem depender de redes sociais ou plataformas externas.
2. Diversificação de canais de atendimento e comunicação
Além de e-mails e sites, empresas devem manter canais próprios e descentralizados para garantir contato com o cliente mesmo durante eventuais interrupções nas redes sociais.
Atualizar os dados no Google Meu Negócio, oferecer atendimento via aplicativos próprios e manter canais alternativos, como chatbots integrados a plataformas internas, são boas práticas para manter a comunicação ativa.
Aplicações em setores estratégicos
As falhas como a ocorrida no Facebook não afetam apenas a experiência do usuário, mas também impactam diretamente operações em setores onde a segurança de dados e a confiabilidade da identidade são mandatórias. Veja como a Nextcode atua de forma preventiva:
Setor bancário e fintechs
Realização de onboarding digital com validação KYC, redução de fraudes em abertura de contas e autenticação por biometria facial em segundos.
Logística
Validação de motoristas e entregadores, com verificação de documentos e dados cadastrais antes da liberação de acesso às operações.
Varejo e e-commerce
Prevenção a fraudes em cadastros, compras e devoluções, com sistemas automatizados de análise documental e conferência de identidade.
Apostas online (bets)
Autenticação segura de usuários com análise de documentos, prova de vida e verificação facial, atendendo requisitos regulatórios.
Consignado e crédito
Validação automatizada de dados, evitando fraudes em empréstimos com cruzamento de informações com fontes oficiais.
A importância da validação antifraude em momentos de crise digital
Durante falhas de sistemas ou potenciais ataques cibernéticos, empresas preparadas conseguem manter suas operações e garantir a segurança de seus usuários. A validação antifraude com IA oferecida pela Nextcode permite não só uma identificação mais precisa, como também automatiza os processos, reduzindo custos e riscos operacionais.
Conclusão: autonomia digital é também segurança antifraude
O episódio de instabilidade nas redes sociais deixa um recado claro: é preciso repensar a dependência de plataformas externas e adotar soluções de validação antifraude com inteligência artificial, que garantam segurança, autonomia e escalabilidade para o seu negócio.
Se você busca proteger sua operação e proporcionar uma experiência segura para seus clientes, conheça as soluções digitais antifraude da Nextcode ou fale com um de nossos especialistas.