Quem é o novo consumidor bancário? Conheça-o
Novo consumidor bancário tem perfil mais jovem, é mais dinâmico e quer tudo para ontem
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Marcelo Rossi
Head de Marketing • 17 de março de 2020 às 11:45
Um novo tipo de cliente, de olho em praticidade, crítico quanto aos posicionamentos da empresa frente à sociedade e sedento por novidades desponta aqui no Brasil. O fenômeno não é de hoje e, atualmente, esse é o perfil dos consumidores na maioria dos segmentos. No setor financeiro, não seria diferente. A explosão no surgimento das fintechs, por exemplo, mostra que o novo consumidor bancário está antenado nas tendências de tecnologia.
O estudo A revolução dos bancos digitais 2020, encomendado pelo boostLAB, programa do BTG Pactual para potencialização de empresas de tecnologia, traz dados interessantes que mostram o enorme crescimento do segmento e revelam boas oportunidades aos que agem de acordo com as novas características dos clientes.
O número de bancos digitais brasileiros aumentou 147% na comparação entre 2017 e 2018. No mesmo período, as transações bancárias envolvendo canais digitais subiu 32,69%. Este perfil de consumo está diretamente ligado aos novos consumidores bancários e seus hábitos.
Geração Z: nascidos no meio da tecnologia
A Geração Z, nascida entre meados dos anos 90 até 2010, é a primeira que já nasceu com um celular nas mãos. Como nativos digitais, buscam boas experiências tecnológicas em todas as relações da vida, incluindo os serviços bancários. Se eles resolvem suas tarefas praticamente pelo celular, as transações financeiras devem acompanhar esse ritmo e se tornar cada vez mais simples e rápidas.
O passo de cadastramento na fintechs, por exemplo, hoje é feito 100% online, graças às soluções de Onboarding Digital, que aceleram o processo de cadastro do cliente. Extração de informações de documentos com OCR, checagem rápida de dados em bureaus e cartórios e validação de identidade com Facematch possibilitam essa agilidade.
Além disso, a Geração Z também se caracteriza pela identificação com valores propostos e atitudes das empresas frente ao mercado e à sociedade. Mais uma demanda do novo consumidor bancário que deverá ser atendida.
Entender as necessidades deste nicho exigente será um desafio constante para os bancos tradicionais ou digitais, com vantagem para estes últimos por já estarem 100% situados em um território em que este perfil do novo consumidor bancário navega com facilidade. O desafio, portanto, é entregar uma experiência de navegação positiva.
Mudança constante de banco
O estudo mostra ainda que os consumidores mais jovens (idades entre 18 e 30 anos), principais focos das fintechs, mudam de bancos até 2,5 vezes mais do que os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964). Essa infidelidade certamente é motivada por problemas na experiência do usuário, no relacionamento entre banco e clientes e até mesmo no desacordo às práticas dessas instituições.
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