Como documentos suspeitos são identificados no onboarding?

O onboarding digital é uma ferramenta essencial para identificar atividades suspeitas e práticas fraudulentas.

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  • Luiz Penha

    Head de Operações e Infraestrutura de TI • 7 de dezembro de 2021 às 11:15

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Permitindo um maior nível de automação na coleta, filtragem, validação e gestão das informações do usuário durante o processo de validação cadastral, o onboarding digital é uma solução cada vez mais utilizada entre as empresas devido a agilidade, precisão e segurança, além de entregar ao cliente uma experiência mais rica e simplificada.

Para que a verificação seja concluída, o onboarding digital conta com diversas etapas, em que são analisadas características como: informações do usuário contidas em um documento, o seu tipo (RG, CPF, CNH), imagem comparada a uma selfie, além de dados do próprio documento, como o brasão, o formato de gráfica, dados preenchidos, espaços e alinhamentos da escrita, entre outros pontos, com o objetivo de identificar os dados fornecidos, alertando as empresas para possíveis situações de fraude.

Identificando uma fraude

Com o avanço da tecnologia, que possibilita que mais pessoas estejam conectadas e, por consequência, mais informações estejam disponíveis na rede, o número de fraudes tem crescido exponencialmente em todo o mundo. A chegada da pandemia de Covid-19 potencializou ainda mais essa digitalização.

Para se ter uma ideia, de acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude, idealizado pela Serasa Experian, o primeiro semestre de 2021 teve uma movimentação possivelmente fraudulenta a cada 8 segundos. Foram quase 2 milhões de ataques ao longo dos seis primeiros meses deste ano.

Os dados apontam um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período de 2020, sendo o maior volume já registrado no semestre desde o início do índice, em 2011. Bancos e cartões tiveram 1,2 milhão de tentativas e as financeiras, 205 mil. Já o segmento que teve maior crescimento no comparativo entre semestres deste ano e 2020 foi o varejo, com alta de 89,5% e 167 mil.

Diante desses números, é preciso se atentar a qualquer possível ação fraudulenta. No meio corporativo, por exemplo, é bem comum que criminosos cometam fraudes por meio de documentos falsos ou de terceiros. A prática, por sua vez, representa prejuízos financeiros e de imagem às organizações.

Boas práticas de proteção digital

Sendo assim, para evitar transtornos como esse, a proteção do negócio começa com a adoção de boas práticas de proteção digital e na identificação das fraudes. Algumas estratégias simples, porém essenciais são:

É preciso, sobretudo, adotar soluções digitais especializadas, que identifiquem os erros e os combatam. O onboarding digital, conforme apontado anteriormente, é fundamental nesse processo. Possibilitando que a experiência do cliente se torne mais satisfatória, uma vez que a operação conta com processos automatizados, a verificação garante um retorno quase que imediato.

A segurança na análise é outra vantagem. Uma vez que toda validação é feita com o apoio de ferramentas tecnológicas, é possível identificar facilmente indícios de fraudes ou falhas no envio dos documentos solicitados, por exemplo, que, vistos a olho nu, poderiam passar despercebidos.