Os pilares de uma cultura orientada pela segurança de dados
Com a exposição de dados sensíveis na internet, desenvolver mecanismos robustos de segurança digital passou a ser uma medida imperativa.
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Caio Delgado
Head de Desenvolvimento • 24 de janeiro de 2023 às 10:45
Nos últimos anos, a segurança de dados se tornou um dos temas mais debatidos entre as organizações. Com o avanço da tecnologia e da comunicação em massa por meios digitais, tanto as informações de empresas quanto de seus clientes, estão trafegando na internet, o que exige camadas extras de proteção e cuidados com dados sensíveis. Pois uma vez os dados estarem em mãos erradas, estarão suscetíveis a golpes digitais.
Para se ter uma ideia, desde o início da pandemia, em 2020, foram registrados cerca de 5 mil ataques por dia à América Latina, sendo que o Brasil foi o país com o maior número de cibercrimes e dados vazados do continente. De acordo com um estudo da Surfshark, o Brasil é o quarto país do mundo que mais apresentou casos de usuários violados no segundo trimestre de 2022, atrás da Rússia, Índia e China.
A fim de frear esse cenário, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), legislação brasileira que regula as atividades de tratamento de dados pessoais, entrou em vigor em setembro de 2020 e estabelece as condições nas quais os dados pessoais podem ser tratados. Sob uma multa altíssima para as empresas, a LGPD define, entre outros pontos:
- Os direitos para os titulares dos dados;
- As obrigações específicas para os controladores dos dados;
- Estabelece uma série de procedimentos para que haja maior cuidado com o tratamento dos dados pessoais.
É importante destacar que, conforme a tecnologia avança, os métodos de agir dos hackers também evoluem, de modo que eles estão sempre aprimorando novas ferramentas e técnicas de ataque. Isso, sem dúvidas, representa não apenas prejuízos financeiros às empresas, mas também a perda de credibilidade no mercado em que estão inseridas.
Diante do contexto, para Caio Delgado , Head de Desenvolvimento , “apoiar as instituições com soluções completas para onboarding digital, como é o caso da Nextcode, traz agilidade, redução de riscos para as empresas, e evitando acima de tudo, as tentativas de fraudes para o processo”.
Caio ainda ressalta que “a ampliação dos métodos de checagem é fundamental para evitar qualquer tentativa de golpes com informações roubadas ou vazadas de terceiros no ambiente digital”.
Como desenvolver os melhores mecanismos de defesa?
O primeiro passo para estabelecer um ambiente seguro é a criação de uma cultura de segurança da informação. Esse mecanismo reúne uma série de práticas que devem ser adotadas entre os profissionais e a liderança para garantir a segurança da companhia, de seus colaboradores, clientes e parceiros no ambiente digital. As medidas, sobretudo, envolvem não apenas o setor de TI, mas sim toda a empresa e seus diversos setores. Entre as principais práticas, vale destacar:
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O incentivo à consciência e boas práticas: nesse contexto de segurança digital, é importante reforçar que, mesmo com todos os métodos estabelecidos pelos hackers, a porta de entrada para qualquer tentativa de golpe é o fator humano. Clicar em links suspeitos, acessar sites e abrir e-mais desconhecidos, entre outras práticas, pode facilitar o trabalho dos criminosos;
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Investimento em treinamento: pensando no item anterior, a falta de conhecimento dos colaboradores sobre determinado processo tecnológico muitas vezes é a causa para uma tentativa de fraude. Sendo assim, é importante que a empresa invista em treinamento para que seus profissionais estejam preparados para qualquer situação do dia a dia. São esses treinamentos de boas práticas e sistemas de segurança que os ajudarão a desenvolver um mindset em relação à proteção de dados;
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Investimento em novas tecnologias: mesmo o fator tecnológico sendo a maior ferramenta para os hackers, apoiar-se na tecnologia e em sistemas inovadores de segurança é fundamental para ampliar a cibersegurança das empresas. Atualmente, existem diversas soluções que atuam em várias frentes do negócio, protegendo não apenas de tentativas de golpes, mas proporcionando compliance e um ambiente mais protegido.
Existem, ainda, diversas outras práticas que devem ser ambiente mais protegido. Consideradas pela empresa. Vale reforçar, sobretudo, que qualquer iniciativa que busca trazer segurança para o negócio e seus stakeholders é sempre bem-vinda.
Convidamos você a acompanhar nosso blog para ficar por dentro dos assuntos que envolvem a segurança digital no universo corporativo.